Quem sou eu

Acadêmico de Direito da turma DNA/2008 da Universidade Paulista (UNIP campus Sorocaba-SP), tambem cantor e compositor SILVERIO. Iniciou seus estudos musicais na Igreja Apostólica,da qual é membro desde seu nascimento.Participa ativamente em seus corais desde os 11 anos de idade.Cursou teoria musical no conservatório João Baptista Julião em Sorocaba SP.Também foi aluno do Conservatório Dramático e Musical Dr.Carlos de Campos de Tatui-SP,embora nao concluindo seus estudos,mas tendo uma base significativa no aprendizado de OBOÉ,tendo como professores, Davino e Valkiria,conceituados e reconhecidos como excelências tanto no ensino, como na execuçao desse instrumento. Seu trabalho hoje, está voltado para a música eclesiástica na Igreja Apostólica,escrevendo letras de louvor e compondo melodias.

sábado, 24 de setembro de 2011

Para rir !

    "Os cães latem e a caravana passa ", partindo do pressuposto desse ditado popular, um irmão de fé me pediu que deixasse um pouco de lado o assunto que estava em voga e se perdeu por não ter consistência , apesar da insistência de 6 gatos pingados,virou apenas uma tempestade em copo de água,para que contasse alguma coisa hilária ou algum fato pitoresco que de uma forma ou outra, nunca desmerecendo nossa fé ,mas que servisse ,até mesmo de descontração.Então vamos lá.
   Aconteceu durante a década de 80.A grande novidade no meio apostólico era o sítio em Juquitiba-SP, que se incorporava ao patrimônio da igreja e portanto também se realizava uma das vontades da Santa Vó Rosa ,em ter um lugar de lazer e também futuramente um abrigo para necessitados.Logo surgiram os feriados e chegava até nós,(nessa época resídiamos em Guarapuava -PR) a notícia de que poderíamos realizar uma excursão para conhecer o já querido sítio ou bosque apostólico, como preferiam alguns.A notícia se espalhou entre as congregações vizinhas, que logo demonstraram interesse em participar da viagem ao Estado de São Paulo.Nessa época, nossa congregação era ainda pequena e a viagem seria longa, então resolvemos nos juntar a uma excursão que viria de Quedas do Iguaçú, e muito provavelmente trazendo irmãos de Laranjeiras do Sul e região,isso era um motivo a mais de felicidade,já que nessa época havia muitos irmãos que ainda não se conheciam pessoalmente, uma vez que não tínhamos as facilidades da mídia de hoje.Depois de algumas cartas,telegramas e telefonemas,ficou tudo combinado,um ônibus viria de Quedas, passaria em Guarapuava e nos levaria até o sítio.O dia combinado da passagem do tal ônibus ,seria um domingo que antecederia um feriado nacional na segunda-feira.15 hs., esse era o horário que deveríamos estar em prontidão para o embarque.A expectativa era tão grande que muitos já estavam "apostos" muito antes do horário pré-determinado.O dia se foi e a noite veio e nada do tal ônibus passar, alguns falavam que haviam esquecidos de nós, no que eram prontamente contestados levando em consideração que éramos irmãos , e que nunca nos deixariam.Não havia celular, mas de lá a notícia ,era que o ônibus havia sim, partido rumo á nossa cidade.Preocupações,teses, conjecturas e desistências .A hora passando e nada.Quando restavam os últimos heróis e já estávamos em plena madrugada, alguns já , até mesmo sem dinheiro, visto que,não havia nada para fazer passar o tempo, então alguns tomavam um refrigerante,comiam um salgadinho,volta e meia passsava algum pedinte e diante do"irmão me dá uma ajuda" muitos acabaram ficando completamente "duros"(inclusive teve o caso de um irmão que engraxou os sapatos 3 vezes durante a espera, movido pelo nervosismo),então o esperado ônibus apareceu.
  Inacreditável o que se seguiu, alguns choravam, outros riam, alguns disfarçavam.O Ônibus era apenas uma velha lembrança daquilo que um dia havia sido, um meio de transporte de passageiros.Era uma tremenda "lata velha" pertecente á prefeitura e que foi "gentilmente" cedida para que os irmãos fizesse a viagem  e cujo custo seria apenas do combustível.Felizes foram aqueles que não aguentaram a espera e desistiram antes de sua chegada, porque os que estavam alí naquela madrugada não tiveram a mesma coragem.Não queriam desmerecer o esforço dos que "arrumaram" gratuitamente o carango.O Código de Trânsito Brasileiro não era tão abrangente como nos dias de hoje, e em face de tal, já havia no "tal" mais de 70 passageiros que deram um jeito para que mais 20 heróis se juntassem na agora aventura, em direção á Juquitiba.Eu era apenas um menino e procurei ficar mais próximo possível do motorista, o que se revelou logo depois como sendo uma péssima idéia, já que o motor do ultrapassado ônibus,até mesmo para a época, era na frente e a fumaça teimava em vir para dentro do mesmo.A aventura continuava,enquanto o povo cantava frenéticamente quase todos os hinos do hinário(eram poucos os corista e era proibido levar os cadernos com as letras do coral para casa) me dei conta de um problema gravíssimo;ladeira abaixo o dito cujo chegava á velocidade de 70Km/h, já nas subidas, o marcador não saia do zero, visto que o mesmo andava a passos de tartaruga.O dia amanheceu rapidamente e numa parada para reabastecer, a triste constatação: "Não chegaríamos a tempo de curtir o feriado". Dito e feito, depois de muitas paradas, todos os hinos cantados a exaustão(aprendi todos os corinhos nessa viagem",já findando o dia,enfim chegamos a Juquitiba e o que nos restava fazer, era  dar "tchau" aos Ônibus que passavam por nós, já retornando para suas cidades de origem.Uma viagem dessas duraria nos dias de hoje no máximo umas 8/9 hs, levamos quase 24 hrs e ficamos apenas umas 2 horas no sítio já com a noite como testemunha.Fomos abençoados pelo Bispo e pela Missionária Odete e como não havia nada mais a fazer, iniciamos a viagem de volta, visto que a vida continuaria com o devido trabalho na terça, terça-feira?(rsrsr) Tem gente que até hoje não voltou para o trabalho!

2 comentários:

  1. Irmão, eu já lhe vi na sede, mas sei que é uma pessoa abençoada por Deus.
    Maravilhoso esse relato. Só fico pensando numa coisa: quanto anos será que você tem??
    Mas foi uma pena voce chegar lá com todo mundo já indo embora para a casa deles.
    Mas sempre terá um dia para a nossa alegria!
    Ernesto Santos.

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  2. muito bom o relato,realmente é um exemplo de coragem e perseverança é assim que é o verdadeiro apostólico e assim continuaremos a ser até o fim da vida de cada um de nós. Que Deus e o nosso Profeta Aldo abençoe a todos.

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